Segundo a Fenaprevi, resultado se refere aos prêmios e contribuições acumulados em doze meses, número 11,1% maior do que o ano anterior
Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 2023 — Levantamento realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida — Fenaprevi aponta que o mercado de previdência privada aberta alcançou R$ 156,2 bilhões em prêmios e contribuições de janeiro a dezembro, uma alta de 11,1% em relação a 2021.
O documento também informa que, atualmente, cerca de 10,8 milhões de pessoas possuíam algum plano de previdência até o final de 2022, o equivalente a 8% dos brasileiros com idade entre 20 e 65 anos. Números que indicam que, apesar das adversidades enfrentadas ao longo de 2022, quase 11 milhões de pessoas estão preocupadas em proteger a renda.
O total de ativos do setor, que representa a poupança previdenciária da sociedade, é de R$ 1,2 trilhão, ou cerca de 12,5% do PIB nacional. São 13,8 milhões de planos comercializados no total, dos quais, somente 65 mil desses (0,5%) estão em fase de recebimento de benefício, demonstrando como ainda é promissor este mercado.
Além disso, o estudo indica que os planos de previdência privada aberta cumpriram o seu papel social e de reserva financeira quando foi preciso, em dezembro, cerca de 300 mil pessoas realizaram resgates nos planos abertos com caráter previdenciário. Em 2022, os resgates somaram R$ 122,8 bilhões, que resultaram na captação líquida positiva de R$ 33,4 bilhões (diferença entre o total captado e a dedução dos resgates no período).
Desempenho por tipo de plano
O estudo também detalha mais informações. Ao analisar os 13,8 milhões de planos comercializados por produto, os dados mostram que 61% dos planos eram VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre, 21% PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre e 18% Tradicionais de risco, acumulação ou FAPI.
Quanto à captação bruta, 90% são em planos VGBL; 8% em PGBL e 2% nos planos tradicionais. Em termos monetários, foram mais de R$ 140,3 bilhões em prêmios no VGBL, R$ 12,7 bilhões em contribuições no PGBL, e de R$ 3,2 bilhões nos planos tradicionais.
Fonte: CQCS