O microsseguro pode ser uma grande oportunidade de negócios para os corretores de seguros. A afirmação é de Anderson Ojope, fundador da Educa Seguros, entidade que vai realizar junto com a Associação Nacional das Microsseguradoras (ANM), no dia 24 de novembro, a 1ª Conferência Nacional de Microsseguros, cujo principal objetivo é exatamente o de incentivar a venda, além de despertar o interesse e ampliar o conhecimento sobre os microsseguros junto aos corretores de seguros e demais profissionais do mercado.
Segundo o executivo, apesar do baixo ticket na venda, o microsseguro pode ser muito vantajoso para o corretor de de duas formas: a possibilidade de vendas em massa (já que atinge a maior parte dos brasileiros) e o aculturamento da sociedade, como uma forma de penetração do setor para quem ainda não contrata seguros.
Já o presidente da ANM, Edson Calheiros, que é um estudioso de microsseguros desde 2007, explica que a entidade foi criada em 2016 com o objetivo de fortalecer os pleitos das microsseguradoras junto ao órgão regulador e ao mercado de seguros. Ele lembra que a Susep vem implementando uma série de mudanças no âmbito regulatório e, por isso, foi necessário realizar essa primeira conferência nacional, para “abordar os avanços e todas as oportunidades que se apresentam ao corretor de seguros para incluir o microsseguro em seu portfólio de venda”.
O evento oferecerá conteúdo inédito e exclusivo sobre microsseguros, em diversos formatos e a participação de especialistas em seguros do Brasil e do mundo.
Há também a intenção de se levar a cultura dos seguros inclusivos aos microempreendedores e a milhões de pessoas de baixa renda, as quais geralmente são excluídas da economia formal, traduzindo-se assim, num mercado novo a ser explorado por todos os corretores de seguros no Brasil.
O microsseguro no Brasil pode ser um instrumento de poupança interna para a população de baixa renda. “É considerado um seguro inclusivo, que tem como característica a inclusão dessas famílias no planejamento financeiro, não garante fortuna e sim a subsistência”, explica Calheiros.
Fonte: CQCS